quinta-feira, 20 de agosto de 2015

ESPUMA


ESPUMA

Trazemos vestida no corpo a existência
Nada se espera em nós que não aconteça
Deixamo-nos envolver pela delícia das coisas simples
Enquanto ávida a vida rola irrepetível a ritmo incerto
Consentimos por vezes em quebrar a teimosia
Acertamos longínqua a distância do tempo…
Há uma qualquer coisa que cumpre a sua verdade
Das pedras surge incólume a cronologia da história
Transforma-se em nós a urgência do querer
Desaparecem pensamentos como nuvens de espuma
E guardamos a verdade
que fomos, somos e seremos muito, quase tudo ou coisa nenhuma…

M. Manuela Caldeira  VIII.2015

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