O ÚLTIMO SOL DA TARDE!
Apanhas o último sol do entardecer
a teu lado eu rabisco palavras insignificantes
apetece-me para sempre a teu lado permanecer
e contemplar-te com o mesmo entusiasmo como dantes.
Aproxima-se ligeira a hora do jantar
vejo-te tranquila, serena, defronte,
com um olhar ternurento a apreciar
o sol quase desbotado no horizonte.
Solto as rédeas à minha imaginação
tento escrever para ti o mais bonito poema
com palavras meigas, doces e de exatidão
com finíssimo aroma a alfazema.
Como me sabe bem ver-te serena ao entardecer
com ar angelical e feliz de serenidade
ver-te agarrada à vida com vontade de viver
a apanhar o último sol da tarde.
ArtCar
(Artur Cardoso)
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