sábado, 27 de junho de 2015

BOAS VINDAS AO SÃO JOÃO


BOAS VINDAS AO SÃO JOÃO

Á muito que sinto esperança
Por um ano após voltares,
Que também depressa passa
E eu fico feliz, por chegares.

Que nem te passa pela cabeça
Como está, meu Portugal,
Que não falta quem enriqueça
Á custa dos que vivem mal.

Começando pelos salários
Dos trabalhadores, que o país tem,
Que são, os chamados operários
Que podiam viver bem.

E assim, como trabalham
Podiam ter boas pensões,
Mas elas, para esses falham
Por haver muitos ladrões.

Que as tem; milionárias
E assim cheios de bens,
Por serem das mesmas áreas
Tu sabes, pelo poder que tens.

Mas refiro-me aos do poder
Que apenas tiveram a ideia,
De chegarem a esse ser
Para terem a malvada cheia.

E outros assim querem chegar
Apesar de já estarem bem.
Lembro um que está a gastar
Dezasseis milhões por ano em Belém.

E diz que devemos fazer sacrifícios
Que por todos devem ser divididos,
E nunca acabam com os vícios
Que põe os mais pobres perdidos.

E o inquilino de São Bento
Que esse vai deixar de estar,
Por ao povo criar sofrimento
Que se fartou de protestar.

Contra as medidas criadas
Que até vivem com receio,
Por verem as portas fechadas
Pelos que têm, o papo cheio.

Como os amigos também
Todos da mesma teia
Como um está em Belém
Vive de malvada cheia.

Foi sempre; o, se te avias
De São Bento, a Belém,
Criou sempre amargos dias
Aqueles que menos tem.

E sempre, assim continua
Por isso aqui deixo queixas,
Aproveito a presença tua
São João; sei, que me deixas.

E porque és santo milagreiro
E a troica, veio tudo aumentar,
Onde vamos buscar dinheiro
Par tudo mais caro pagar.

Transportes, e taxas moderadoras
E todos os bens essenciais,
Que nada se augura melhoras
Dizem as televisões, e jornais.

Perante isto, não sei que fazer
Dá uma das tuas soluções,
Por muitos, não ter que comer
Por haver muitos ladrões.


José Oliveira Ribeiro

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