quarta-feira, 25 de março de 2015

ESTÁTUA DAS VIRTUDES


ESTÁTUA DAS VIRTUDES

Desliza uma aragem fria
que cobre a estatua das virtudes
solvente o azul e verde no teu olhar
a serpente tenta e arrepia.

Como dominas a tua arte
na planura deitada ao pé do rio
se o tempo passa e se faz tarde
o corpo sente esse vazio.

É pela arte que o vento cai
no teu talvez a água corre
orografia benditas do que se esvai
carne que recuperas e não morre.

Ter arte no prazer da verdade
no olhar tentativas de viver
como vives sem lágrimas e saudade
para ser livre e sempre acontecer.

Luís Pedro Viana
31 de Julho 2013

Condado de Moreira

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