O MUNDO QUE EXISTE NUM
POEMA
Eu gostava de ser tanta
coisa.
Gostava de ser o mundo
que existe num poema;
De ser a graça de um
passo de dança
E a alegria no sorriso de
uma criança.
Gostava de ser a melodia
de uma nota de música,
De ser a liberdade na palavra
solta
E o mundo que gira à sua
volta.
Eu gostava tanto de ser
tanta coisa…
Gostava de ser o calor de
um beijo,
De ser a beleza que
existe na cor
E a definição da palavra
amor.
Eu gostava mesmo de ser
tanta coisa…
Gostava de ser carinho em
tudo o que dou
E poder ser só o que
penso que sou…
Jorge Braga
in “Amenas Tempestades”
Lido por Rogério
Barbosa
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