quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

CHOVIA! CHOVIA (…)


CHOVIA! CHOVIA (…)

Perturbou-me, causou-me tristeza
aquela tarde tão triste e sombria
parecia que em toda a natureza
chovia lágrimas de dor e angústia.

Chovia! Chovia tanto, chovia sem parar,
porque não vieste ao meu encontro!
Porém, cansado e farto de te esperar
andava dum lado para o outro como um tonto.

Pois, era tão forte a minha razão
digo-o com tanta pena e amargura
lacrimejava tanto, tanto o meu pobre coração
sem remédio e sem cura.

Cada vez se fazia mais tarde e
chovia tal como o meu coração enegrecia!
Já ao lusco-fusco, na sobretarde,
ainda por ti esperava e chovia! Chovia (…)


ArtCar (Artur Cardoso)

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