ENGENHEIRO
I
Quantas
vezes tropeço nas coisas
Sem as
sentir,
E
continuo a caminhar p’ro progresso;
Sem
saber que ali deixei fugir
O
segredo do meu sucesso.
É
simples demais para mim
Sentir
as coisas como elas são,
Tudo ter
um simples fim
Sem
grande investigação.
Quero
mais! Respostas complicadas
De difícil
compreensão.
Que as
contas me dêem erradas,
Que me
bata o coração
Para que
eu pare para pensar.
Sinto
com imaginação
Que no
fundo,
Uns
simples, outros a complicar,
É no
mundo,
Que
todos andamos a tropeçar…
Vila – Chã
23.12.93
Jorge Braga
in “Galarim”
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