CANÇÃO
SEM HISTÓRIA.
Nos
cânticos políticos, religiosos ou militares,
De
gritos de revolta: às armas,
O
vento leva as notas
Em
forma de agonia
E
deixa os destroços da batalha.
São
valentes os homens, mas não podem
Ser
Senhores e donos das mortalhas.
Heróis
meus, antepassados nobres,
Nas
lápides reduzidas à pedra fria,
Sem
nome e sem glória,
Quanto
mártir da espada
Se
funda na ínfima razão do vencido;
Ou
daquele que diz não.
São
valentes os homens, mas não podem
Ser
Senhores e donos das mortalhas.
Estandarte
com Cruz de Cristo,
Símbolo
afoito ao largo mar…
Os
navegantes no mundo azul
Marcaram
o nunca visto
Por
supremo amor da redenção.
São
valentes os homens, mas não podem
Ser
Senhores e donos das mortalhas.
Cobiça,
traição, também é justo,
O
poder da ordem derradeira.
Vivo
o temor que não tenho das batalhas
Quanto
baste a trombeta anunciar.
São
valentes os homens, mas não podem
Ser
Senhores e donos das mortalhas.
Luís Pedro Viana
25/5/2008
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