BUSCA
Luz,
ânsia, piedade,
que
antes nunca eu pudera ver,
do
agora, não, sinto saudade,
d’aquele
sonho, ou não, que queria ser.
No
porto, o conto navegante,
vindo,
do mar o mais profundo,
quando
passas eu sempre errante,
na
morte, sonho a vida num segundo.
Em
altos sonhos, me deleito,
por
ignorância, no ar, fico amarrado,
me
engasgo, não, eu me procuro,
em
projetos de vida; ou sonho, ou sonhado.
Ricardo Braga
3.04.2014 Alemanha
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