sábado, 24 de maio de 2014

BUSCA



BUSCA

Luz, ânsia, piedade,
que antes nunca eu pudera ver,
do agora, não, sinto saudade,
d’aquele sonho, ou não, que queria ser.

No porto, o conto navegante,
vindo, do mar o mais profundo,
quando passas eu sempre errante,
na morte, sonho a vida num segundo.

Em altos sonhos, me deleito,
por ignorância, no ar, fico amarrado,
me engasgo, não, eu me procuro,
em projetos de vida; ou sonho, ou sonhado.

Ricardo Braga
3.04.2014 Alemanha

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