MEU DEMÓNIO
Meu demónio interior
onde vais?
De onde vens?
Não te queria demónio,
mas que importa?
Talvez te agrade mais o calor deste Inferno...
Não é outra a vida que me dás!
Da tua ausência,
à tua fuga,
à tua não presença!
Porque fugiste?
Eu serei o teu Inferno, se assim queres,
o teu céu, se o desejares...
Serei tudo
e serei nada...
Pela tua vontade,
pelo teu ego,
enorme,
de quem não sabe o Mundo,
quero-te mesmo assim...
Vem...
Eu espero...
Goreti Dias
in “Nuances de Vermelho em Carne ao Rubro”
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