terça-feira, 3 de janeiro de 2017

DE OLHOS ABERTOS


DE OLHOS ABERTOS

E então sonhei-te...
Adoro como colocas a tua mão
levíssima-mente sobre a minha
como se fosses apenas puro ar...
Ou fosses asa roçando-me
acalmando os meus cavalos
Nem sei como sempre descobres
antes mesmo do que eu
quando os meus cavalos
estão ao ponto de se desbocarem
Sinto a tua mão tocando a minha e
acende-se uma sala de festas dentro de mim
É aí que percebo os meus cavalos
que agora se detém a ouvir a música
a tua música, a tua inconfundível música
Vendo-os assim... tão mansinhos...
nem querendo os poderia embravecer
não poderia eu, não poderia ninguém..
E então sonhei-me...
Concha Rousia

21-12-2016

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