O Tempo
Guardo o meu tempo, no teu.
Este não tem tempo
Por o tempo não ser meu.
Tempo, tempo dos tempos
Que não vivi
Contigo
Será sempre a tempo.
Estarei sempre atento
Para me dares alento.
Venha o vento
Limpar as melancolias
Onde se alojaram
Em outros tempos
Páginas vazias.
Sou do tempo das esperas
Para matar o pensamento
E o devir
Sem refletir.
Resta pouco,
Mas é neste tempo
Que guardo o tempo
Que guardo o teu
E me esperas,
Para prosseguir.
Luís Pedro Viana – 2014
Dedicado aos Amigos Aires e Irene Silva
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