segunda-feira, 26 de maio de 2014

PROMESSAS…



PROMESSAS…

Secam as rosas,
Murcham os cravos…

Operários, trabalhadores,
Continuando, embora, mudos,
Estão ficando desiludidos,
Aumentando as suas dores…

Operários, trabalhadores,
De todas as raças,
São vítimas das trapaças
De patrões e empregadores…

Secam as rosas,
Murcham os cravos…

Promessas, mais promessas,
De governo e governantes,
Lembrando tempos de antes,
Embora, de tudo tu careças…

Secam fontes, cria-se mamas,
Para filhos e enteados,
Sobrinhos e até afilhados
No meio de tantas tramas…

Secam as rosas,
Murcham os cravos…

Operários de Portugal,
Ergam a voz, protestem, lutai,
Contra a desigualdade marchai
De face erguida, em arraial!

Pelo Bem, contra o Mal
Que nunca bíblia se encerra,
Aqui este viva à minha terra;
- Viva Portugal!

O cravo murchou
E a rosa já secou!…

Manoel do Marco 

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