PROMESSAS…
Secam
as rosas,
Murcham
os cravos…
Operários,
trabalhadores,
Continuando,
embora, mudos,
Estão
ficando desiludidos,
Aumentando
as suas dores…
Operários,
trabalhadores,
De
todas as raças,
São
vítimas das trapaças
De
patrões e empregadores…
Secam
as rosas,
Murcham
os cravos…
Promessas,
mais promessas,
De
governo e governantes,
Lembrando
tempos de antes,
Embora,
de tudo tu careças…
Secam
fontes, cria-se mamas,
Para
filhos e enteados,
Sobrinhos
e até afilhados
No
meio de tantas tramas…
Secam
as rosas,
Murcham
os cravos…
Operários
de Portugal,
Ergam
a voz, protestem, lutai,
Contra
a desigualdade marchai
De
face erguida, em arraial!
Pelo
Bem, contra o Mal
Que
nunca bíblia se encerra,
Aqui
este viva à minha terra;
-
Viva Portugal!
O
cravo murchou
E
a rosa já secou!…
Manoel do Marco
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