terça-feira, 15 de abril de 2014

COLHO-TE NO OLHAR!



COLHO-TE NO OLHAR!

Como se o som da tua alma ouvisses,
Não me escondes o que sentes,
Nem bem te sentes como se sentisses

Não me escondes o olhar,
Esse teu olhar, olhar triste,
A mim, não me mentes,
O teu olhar não te deixa mentir.
Sei que está magoada.
Deixas-te de acreditar
No que estás a ver e a ouvir
Sentes-te triste atraiçoada…
Crês no teu amar!
Ainda sentes que és amada.

Foste sempre um vulcão!
Na dita ascensão da palavra.
Continuarás a ser!
Sempre em meu coração,
Nele te hei-de ter…
… Como seta nele cravada.

Escreves com paixão!
Sempre irás escrever!
Porque, és um vulcão,
e continuarás a ser.

És simples, humilde, glamorosa
Muito cheia de sensualidade
Curvas suaves, muito charmosa
Paixão, glamour, sensibilidade
(Harmoniosa)

És bela mulher, atraente
Vulcão de sabedoria
Ingénua muito carente
Às vezes em demasia.

Tens alma de criança…
Ingenuidade no teu (ser)
Não sentes desconfiança.
nem o som da alma…
… Ouve, ou queres ter


João Nunes Carneiro
in “A Essência dos Sentidos II”
Colectânea Paula Oz e Poetas

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